História das Picapes
Com a evolução da indústria automotiva moderna, surgiu, nos Estados Unidos, as primeiras transformações nos carros de série, substituindo a parte traseira por uma plataforma de cargas. Nasceram, assim, as primeiras picapes. Veículos adaptados para solucionar problemas de logística, facilitando o transporte com fins comerciais ou particulares.
Logo, os automóveis adaptados ganhariam o coração e a preferência dos norte-americanos, e mais tarde, conquistariam adeptos no mundo todo. Assim, durante a Grande Guerra, a pedido do governo dos Estados Unidos, os irmãos John e Horace Dodge construíram as primeiras picapes com fins militares. Eles respondiam também pela mecânica dos primeiros 500 mil veículos Ford T.
1933 – É a vez da Dodge apresentar em sua linha de produção uma picape seis cilindros.
Durante esses primeiros anos de criação, as picapes mostraram toda sua versatilidade de uso e ganharam lugar de destaque na história automobilística moderna. Nos anos 50, os veículos norte-americanos de destaque exibiam sob seu capô um V8, tendência que impôs a Série F da Ford, em 1948, com a F-150 Regular Cab.
Durante esses primeiros anos de criação, as picapes mostraram toda sua versatilidade de uso e ganharam lugar de destaque na história automobilística moderna. Nos anos 50, os veículos norte-americanos de destaque exibiam sob seu capô um V8, tendência que impôs a Série F da Ford, em 1948, com a F-150 Regular Cab.
1954 – No ano em que Getúlio Vargas se suicida, a Chevrolet lança no mercado uma picape 3.800 de 112 CV, com câmbio automático Hydramatic, como opcional. Adicionalmente, a Dodge apresenta a Série C, com as primeiras picapes V8 da marca, que partiu do modelo básico 145 CV, alcançando sua versão de carburador de cano duplo, a 172 CV.
No fim desta década, o Japão estava preparando uma verdadeira revolução automobilística. Datsun (Nissan) lançou sua picape. Diferente dos monumentos colossais V8 norte-americanos, o Datsun chegou ao mercado como um modesto quatro cilindros de 1.000 cc e 37 CV. Seu sucesso foi moderado, num primeiro momento. Porém, alcançou popularidade quando seu motor foi substituído por um 1200 cc de 60 CV. Contudo, a consagração definitiva só chegou em 1965, com o Datsun 520, recorde de vendas de importação.
Até aquele momento, outro fabricante japonês, Mazda, mantinha há dois anos a Série B no mercado: uma picape ao estilo oriental, compacta e econômica.
A indústria européia, no entanto, não passou alheia a este fenômeno. Porém, não obteve muito sucesso em seu mercado. Alguns modelos como Peugeot 404 Pick-Up foram produzidos quase que exclusivamente para mercados como a África. Em outros casos, como o Land Rover versátil, a solução foi cobrir a cabine com um telhado de alumínio.
Aos poucos, outros fabricantes aderiram às picapes em suas linhas de produção, em modelos com versões para gasolina e diesel, como as marcas Mitsubishi, Nissan, Toyota e Isuzu, no leste, GMC e os três grandes clássicos dos Estados Unidos: Ford, Chevrolet e Dodge.
Atualmente, as picapes ganharam nova esfera e exibem modelos que atrelam design, conforto, expressiva capacidade de carga e navegação por diversos terrenos, com oferta de modelos surpreendentes, como a Terradyne GMC, Dodge MAXXCab, Volkswagen ACC (Amarok), o esportivo Chevrolet SSR ou Power Wagon, modelo robusto da Dodge.
Assim, com a evolução contínua da indústria de picapes e com a oferta de modelos cada vez mais modernos e consistentes, os apaixonados por picapes podem aguardar por novidades cada vez mais inovadoras neste segmento.
*Texto baseado em “Historia de las pick-up”, do jornalista argentino Adrián Baer, para o site Coches Míticos.
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